O resultado foi o melhor do que o esperado é o que afirma a professora e coordenadora da extensão da Toledo/PP, Gilmara Funes em relação a primeira sessão do projeto Jornada Acadêmica de Cinema – Sessão da Tarde, realizado pela Toledo/PP.
O filme exibido foi Adeus Lênin com direção de Wolfgang Becker. Após sua exibição, como vai ocorrer em todas as jornadas teve um debate com o tema “Derrota do socialismo e unificação da Alemanha” com a presença dos professores da Toledo/PP, Wilson de Luces Fortes Machado, Marivaldo Gouveia e Sérgio Tibiriçá Amaral.
“Alcançamos nosso objetivo que é divulgar a sétima arte e auxiliar os participantes na interpretação de filmes. O debate foi muito produtivo pela dedicação e competência dos debatedores e também pela colaboração dos presentes que com muita propriedade contribuíram para a discussão científica a respeito do tema. Este filme, além da questão da queda do muro de Berlim, do socialismo, capitalismo, democracia e autoritarismo viabilizou também a análise da importância e da influência da mídia em nossas vidas e a questão da família. Aproveitar da linguagem dos filmes para discussão de temas tão importantes é que torna a Jornada Acadêmica de Cinema um evento científico”, disse Gilmara.
Além de alunos da Toledo/PP e a comunidade estavam presentes alunos do Colégio Êxito de Regente Feijó.
O próximo filme a ser exibido dentro da Jornada Acadêmica de Cinema – Sessão da Tarde, será Ponto de Mutação, com direção de Bernt Capra. Será no dia 8 de maio, das 14h às 17h, no anfitreatro “Dr. José Cupertino D´Arce”.
O tema do debate será “Preservação ecológica: Pensamento mecanicista e Pensamento holístico” e quem vai participar são as professoras Marilda Ruiz Amaral e Gilmara Funes.
Os interessados podem se inscrever aqui!!!
Sinopse do filme Ponto de Mutação
Capra nos traz uma obra de sensibilidade e reflexão sobre as bases da existência e da integração do pensamento e das ações humanas no contexto do desenvolvimento, na busca da equação da vida e do progresso equilibrado e sustentado.
Partindo da paradisíaca ilha de Saint Mitchel, onde existe uma fortaleza medieval que com seu isolamento temporário, pelas marés, nos traz do subconsciente a imagem do isolamento do pensamento, com suas ruelas e salas, com seus cheiros e sabores, com suas masmorras e aposentos.
O político e o poeta se vem em um dilema, cada qual preso em seu mundo, procurando nele o sucesso sua direção, tal qual uma solitária ilha. O terceiro personagem busca o caminho, se transformar no isolamento, na fuga o perdão pelos resultados de suas ações e criações.
Ao se prenderem ao seu mundo próximo e com limites claros e estruturados, dentro das muralhas do conhecido, eles tendem a aplicar de certa maneira o cinismo que apregoam como básico: a convivência com pessoas menos inteligentes ou que podem ser conduzidas, seja na política, na ciência ou na vida, como turistas sem conhecimento ao encontrarem o novo.