IPT constata inflação na cesta
11 | 03 | 2008
Assessoria de Comunicação Toledo Prudente
Neste inicio do mês de março, o Índice de Preços Toledo – IPT constatou novamente inflação no preço da cesta básica regional, um aumento de 3,73% em relação à 1ª quinzena de fevereiro, cujo valor era de R$272,15 e agora o valor passou para R$282,32.
No grupo de Alimentos os produtos que apresentaram as maiores altas foram: à dúzia de ovos, a margarina de 500g e o Queijo Mussarela Kg com aumentos respectivos de 27,14%; 25,93% e 17,29%. Já os produtos que tiveram as maiores baixas nos preços neste mesmo grupo, foram o Feijão Carioquinha Kg, a Batata Kg e o Frango Resfriado Kg, com baixa de -28,57%; -13,68% e -10,52% ordenadamente. No geral os alimentos tiveram uma inflação de 2,94%.
Para os Produtos de Limpeza a inflação chegou a 7,50%. Os produtos que mais contribuirão para essa elevação foram: Desinfetante tipo Pinho 500mL 16,08% e o Sabão em Barra com 5 unidades 15,55%. O único produto que obteve baixa em seu preço neste grupo foi o Detergente Liquido 500L com deflação de -5,10%.
No que diz respeito aos produtos de Higiene Pessoal, no geral o grupo não foi muito diferente dos outros, pois também apresentou uma inflação, que chegou a 6,92%. Foi neste grupo que tivemos o Produto com a maior alta nos preços, e foi o Absorvente com 8 unidades com uma elevação de 32,60%.
Outro produto que se destacou neste grupo pela alta em seu preço foi o Shampoo (340-350)mL com elevação de 16,03% nos preços. O Creme Dental 90 g e o Papel Higiênico (4un) apresentaram as maiores baixas -0,98% e -0,76% na média de preços.
Dos produtos com a maior variação de preços entre os estabelecimentos, ou seja, a diferença do mais caro para o mais barato, se destacaram o Papel Higiênico com 4(und) novamente, e o Desodorante spray 90-100ml com variações nos preços de 127,27% e 92,14%respectivamente. O Papel Higiênico, por exemplo, pode ser encontrado por R$2,25 ou R$0,99; já o Desodorante R$2,69 ou R$1,40.
Nos últimos 12 meses o IPT acumula alta de 18,6%. Em março de 2007, quem ganhava um salário mínimo tinha que trabalhar 18,8 dias para comprar a cesta básica consumida por uma família de 4 pessoas. Neste mês de março, para comprar a mesma cesta básica, terá que trabalhar 20,4 dias.
A pesquisa teve a participação dos alunos: Gabriela Carbonera Santos, Murilo K. M. Haga, Mayara Cristina Lamberti, Samuel Barros Cordeiro e Thiago S. Yassuda sob orientação do Economista Walter K. Dallari e da Supervisora de Prática Profissional Maria Lúcia Ribeiro da Costa.