A Microrregional da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS realizou, na Toledo/PP, no dia 29 de agosto de 2007, um encontro para discutir o Exame de Proficiência para o Assistente Social, evento este que ocorreu em todas as escolas de Serviço Social do Estado de São Paulo, organizado por representantes da ABEPSS SUL II, por meio das microrregionais.
Participam do debate estudantes, assistentes sociais, professores e supervisores de campo de estágio, totalizando 73 pessoas além da professora Valderês Maria Romera, coordenadora da Faculdade de Serviço Social da Toledo/PP que é vice-coordenadora da microrregional em que FSSPP está inserida. Antes do debate os presentes tomaram um café da manhã oferecido pela Toledo/PP.
Além da Toledo/PP, estavam presentes representantes das Faculdades de Serviço Social Instituição Toledo de Ensino – ITE (Bauru), Universidade de Marília – Unimar, União das Faculdades de Dracena – UNIFADRA, Centro Universitário de Lins – UNILINS, Faculdade Sudoeste Paulista – FSP de Avaré e Centro Universitário da Grande Dourados – Unigran.
No encontro a assistente social, Sônia Helena Martinhon, conselheira coordenadora do Conselho Regional de Serviço Social do Estado de São Paulo – CRESS seccional de Presidente Prudente, compôs a mesa e expôs sobre o movimento que Conselho Federal e Conselho Estadual de Serviço Social (CFESS/CRESS) têm realizado, em todo o país, para que a categoria possa discutir a questão do exame de proficiência.
As pessoas que são a favor do exame consideram que este será mais um instrumento para que o profissional possa apresentar um diferencial para a entrada no mercado de trabalho, sendo este um indicador de conhecimento do profissional recém-formado. É, ainda, um instrumento que pode propiciar um nivelamento de conhecimentos para aqueles que vão iniciar a vida profissional. Outro argumento é que o exame de proficiência pode ser uma forma, a curto prazo, de enfrentamento da precarização da formação profissional, em especial, os cursos de graduação a distância.
As pessoas que se posicionaram contra o exame de proficiência consideram que ele não é eficiente no sentido da “avaliação” dos profissionais. Argumentam que é um instrumento de exclusão social e, ainda, que o sistema de exame por meio de provas não é pedagógico e não vai ao encontro do projeto profissional. Também foi debatido que o enfretamento da precarização do ensino deve se dar por outras vias, por meio, da organização da categoria profissional e suas representações.
O resultado da discussão dessa microrregional foi encaminhado à ABEPSS que, juntamente com a discussão das demais faculdades do Estado de São Paulo, apresentarão ao CFESS/CRESS a posição do Estado de São Paulo, no que se refere ao posicionamento de professores, de alunos e de supervisores de campo de estágio.