“O brasileiro é um escravo do Fisco: trabalha quatro meses e meio do ano só para pagar tributos. E mais dois meses para pagar os serviços que o governo deveria lhe dar, como saúde, educação, Previdência e segurança”. A afirmação é de Gilberto Luiz do Amaral, Presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, que esteve no dia 6 de agosto, em Presidente Prudente, para ministrar uma aula para os alunos do curso ‘MBA em Controladoria e Gestão Financeira’, da Toledo/PP.
Advogado tributarista e contador, Amaral é pós-graduado em Direito Tributário e Processual Tributário pela PUC/PR e está sempre presente na mídia, quando o assunto é tributo.
Em recente entrevista ao jornal ‘O Estado de São Paulo’, após o IBPT divulgar o aumento da carga tributária, que atingiu o recorde de 40,01% do Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros três meses do ano, Amaral calculou que, comparado com o mesmo período de 2003, quando a carga estava em 38,95%, houve crescimento de 2,72%.
Segundo ele, a mudança na Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), cuja alíquota saltou de 3% para 7,6%, pesará mais no segundo trimestre, pois a nova Cofins, não cumulativa, passou a vigorar em fevereiro, mas o primeiro recolhimento ocorreu em março.
Ele falou sobre estes e outros assuntos, em entrevista coletiva para a imprensa prudentina, na última sexta-feira. Para ele, ao invés de tributar, “o Brasil penaliza quem produz e trabalha”.