Os alunos do 3º ano de Serviço Social discutiram, em sala de aula, o tema “Questões sócio-jurídicas” e visitaram entidades assistenciais que atendem crianças e adolescentes.
O tema foi abordado na disciplina Oficina de Formação Profissional III, ministrada pelas professoras Márcia Heloísa de Oliveira e Luci Barbato Volpato, onde foram apresentadas as alternativas de intervenção junto a crianças e adolescentes em situação de abandono.
“Uma das prováveis intervenções é a colocação dessas crianças e adolescentes em abrigos. Discutimos em sala de aula a questão do abrigo, as atividades que devem ser realizadas nesses locais. A partir dessa discussão, os alunos visitaram os abrigos para ver como realmente trabalham”, explicou Luci. “Eles foram vivenciar o que aprenderam em sala de aula”, disse Márcia.
Os alunos visitaram o Lar Santa Filomena, o Lar dos Meninos e a República dos Meninos – Projeto Vitória e contaram que puderam ver na prática, os aspectos jurídicos e as alternativas usadas no atendimento da criança e do adolescente. “Vimos a ação. O que aprendemos em sala de aula é importante. Funciona na prática. As ações devem ser feitas e atendidas. E o abrigo é, como vimos em sala de aula, a última alternativa”, disseram as alunas Caroline Bagli, Gláucia Quissi, Marinês Godoy, Mônica Lopes, Sueli Silva e Viviane Breda.
Elas explicaram que, em caso de abandono ou maus tratos, as crianças e adolescentes são encaminhados para os abrigos durante todo o processo. Elas permanecem no abrigo, caso a família perca a guarda da criança, até a adoção ou com a família de apoio. “O abrigo tem que ter um ambiente familiar para que a criança se desenvolva. Isso vimos nas entidades visitadas”. Segundo as alunas, antigamente, as crianças e adolescentes que viviam em abrigos eram uniformizadas. “Hoje em dia, eles podem trabalhar. Aqui em Presidente Prudente, aos 16 anos, eles são encaminhados para a Guarda Mirim ou para a Casa do Pequeno Trabalhador e recebem seus salários. Essas mudanças foram possíveis após ser implantado o Estatuto da Criança e do Adolescente. Nos dias atuais, a criança é respeitada na sua individualidade”.