As reformas necessárias no Brasil

O Grupo de Estudos “Sociologia Jurídica” da Toledo/PP, realizou, no dia 9 de setembro, no Anfiteatro “Dr. José Cupertino D’Arce”, o debate “A polêmica entre o conservadorismo e as mudanças: as reformas necessárias no Brasil”, com a participação de Lucas de Goes Campos – diretor executivo do INSS, Andrea Pennacchi Marcondes – professora de História, Sérgio Tibiriçá Amaral – coordenador do curso de Direito da Toledo/PP, José Roberto Dantas Oliva – juiz do trabalho e professor da Toledo/PP e Wilson de Luces Fortes Machado – economista e professor da Toledo/PP, com mediação de Jefferson Richard Modesto Barcello – aluno do 3º C de Direito e integrante do grupo de estudos.
O debate teve início com uma homenagem ao professor Sebastião Jorge Chammé, com o depoimento de professores, alunos e funcionários da Toledo/PP. Ele era o coordenador do Grupo de Estudos.
A realização do debate, que deveria ter acontecido no dia 19 de agosto, foi a continuidade do trabalho do professor Chammé, segundo Jefferson. “Representa o respeito pela dedicação dele para com o grupo. Foi o professor Chammé que teve a idéia de formar este grupo e, a nossa intenção é trazer a discussão de temas polêmicos para dentro da faculdade, para serem tratados com a comunidade de uma maneira geral. Uma proposta que ele tinha para o grupo de estudo”.
Márcio César Bravo, também integrante do grupo, garante a continuação dos trabalhos iniciados pelo professor Chammé com o grupo. “Convidamos o professor Wilson para coordenar o grupo e ele já aceitou. Atualmente nosso trabalho é de abrir as discussões para a comunidade, ampliar e partilhar conhecimentos”.
Jefferson disse que os debatedores foram indicados pelo próprio Chammé, que tinha admiração e apreço por estas pessoas. “Para os debates, é necessária a pluralidade de idéias”.

Debatedores

Para Lucas Campos, o debate é a universalização do conhecimento, que muitas vezes não está ao alcance de todos e a mídia coloca de uma forma distorcida. “É importante termos a oportunidade de falarmos para alunos de universidades para que eles possam pensar, ampliar seus horizontes. É importante para o aluno a visão de vários profissionais, a experiência de vida que temos e as diferentes realidades, para que ele tenha sua própria opinião”.
Lucas afirmou ser de grande importância os debates intelectuais realizados nas faculdades. “Há uma grande dificuldade, pois as organizações educacionais são muito fechadas e a contribuição de pessoas que não estejam inseridas no seu dia-a-dia é importante”.
José Roberto Oliva disse que iniciativas como esta devem ser aplaudidas. “É preciso dar continuidade ao trabalho do professor Chammé. Os encontros multidisciplinares ajudam a fazer uma análise desapaixonada, científica e sócio-jurídica importante para a comunidade acadêmica. Só temos que aplaudir e nos colocarmos à disposição para eventos como este. Esse é um legado que não pode desaparecer. Uma iniciativa do Chammé que fica. Ele era uma pessoa que transitava na área jurídica e econômica, com a mesma tranqüilidade. A convivência com ele era enriquecedora”, finalizou.