Alguns estudos trazem os exercícios do Pilates como sendo uma alternativa de intervenção complementar nos tratamentos de algumas disfunções e doenças em mulheres de todas as idades.
Revisões sistemáticas mostraram que o método Pilates promoveu melhorias em mulheres com câncer de mama antes e depois da cirurgia em parâmetros físicos (amplitude de movimento, aptidão, estado funcional e linfedema) e emocionais (qualidade de vida, humor, dor). Também, a literatura mostra efeitos benéficos do método na dor, capacidade funcional e qualidade de vida em mulheres com osteoporose pós-menopausa. Outra revisão sistemática relatou a eficácia na aptidão física e na prevenção de quedas em mulheres idosas (força muscular do tronco, desempenho funcional, equilíbrio estático e dinâmico).
Em outros desfechos avaliados, estudos mostraram os benefícios dos exercícios do Pilates em gestantes para dor músculo esquelética. Também, existe um consenso na literatura de que o método Pilates pode contribuir como uma alternativa na prevenção ou tratamento complementar para incontinência urinária, devido à interação do método na musculatura do assoalho pélvico, apresentou resultados semelhantes aos treinamentos específicos.
Assim, tento em vista que o método Pilates consiste em um programa de exercício completo, a prática pode trazer ganhos consideráveis para as mulheres que praticam. Lembrando que, cada área da fisioterapia deve ser respeitada, e uma boa interação de tratamentos só traz benefícios para o paciente. Uma disfunção específica deve ser tratada por sua área específica, e caso exista um trabalho em equipe, os profissionais devem trabalhar com muita sintonia e respeito para que não haja prejuízos ao paciente.