Empresas com muitos anos de atuação, que oferecem produtos e serviços de qualidade, são lembradas pela tradição. O que é muito valorizado. Ao mesmo passo, essas organizações precisam se inovar a cada dia, buscando se manter na competitividade do mercado. Agora, tradição e inovação podem andar juntas?
A resposta é sim! Venho de uma Instituição de Ensino Superior (IES) familiar, que completa, nesta semana, 60 anos de fundação. Meu avô, Doutor Antônio Eufrásio de Toledo [in memoriam], e meu pai, Milton Pennacchi [in memoriam], deixaram um legado sólido, de qualidade e tradição, reconhecido em nossa cidade, região e país.
O grande desafio da atualidade é reconhecer e implantar métodos para o perfil do público-alvo, bem como a liderança alinhada ao desenvolvimento de pessoas e gestão. Nos últimos tempos, o ensino superior passou por diversas mudanças, principalmente com relação às características dos alunos. Hoje, vemos um jovem inquieto, que quer ser protagonista e, ao mesmo tempo, com um perfil totalmente tecnológico.
Por isso, a ponte entre a tradição e a inovação se encontra no ponto da qualidade do ensino. É preciso manter um equilíbrio com a tradição na oferta de qualidade do curso superior e estar atento às novas exigências do mercado, promovendo assim, pessoas que se destaquem no âmbito profissional e pessoal.
Precisamos estar alinhados às necessidades do mercado de trabalho, ser preocupados com o futuro e com a criticidade com o perfil do egresso formado nos cursos de graduação e pós-graduação. Temos que estar em constante atualização e sempre inovando.
Tudo isso só é possível com a união de valores levados à risca como: acolhimento, comprometimento, colaboração, ética, foco em qualidade, inovação e sustentabilidade. É preciso ser, além de referência, capaz de desenvolver pessoas protagonistas do seu próprio destino.
E é o desafio de equilibrar a tradição e a inovação que me provoca e me dá energia para acordar todos os dias pensando no melhor para os estudantes do ensino superior e, claro, me colocando no lugar do meu pai e do meu avô, buscando pensar como eles tratariam os assuntos, mas com um olhar inovador, próximo das necessidades atuais.