De acordo com o IPT (Índice de Preços Toledo), pesquisa realizada pela Empresa Júnior da Toledo Prudente, no dia 11 de outubro de 2023, a cesta básica apresentou uma inflação 6,03% em relação ao resultado da primeira quinzena de setembro. Por isso, o consumidor que gastava R$ R$ 920,47 para comprar a cesta básica, hoje, gasta em média, R$ R$ 976,01.
O “grupo de alimentos” apresentou uma inflação de 7,24%, destacando-se a batata (kg) com aumento de 42,29% e a cebola (kg) com acréscimo de 39,74%.
Seguindo a tendência de alta, o “grupo de higiene pessoal” também apresentou uma inflação de 1,29%. Entre os produtos, quem mais obteve acréscimo foi o sabonete (85-90g) com 14,01% de alta, após, aparece o creme dental (90g) com um aumento de 7,06%.
Por fim, o “grupo de artigos de limpeza” apresentou uma deflação de 1,55%, onde o desinfetante (fragrância pinho/500ml) teve decréscimo de 7,19% e o sabão em barra (5 unidades) com baixa de 2,15%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o absorvente aderente (8 unidades) que variou entre R$ 2,09 e R$ 5,98, resultando numa diferença de 186,12% e a margarina (500g), que foi de R$ 2,69 à R$ 6,98, com uma diferença de 159,48%.
De acordo com a pesquisa, a concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 70%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 482,92. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 283,70, economizando assim, R$199,22.
A pesquisa teve a participação de três alunos da Toledo Prudente: Larissa Ramos do Carmo, Rayssa Bastos Ramos e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela Supervisora de Práticas Profissionais Victoria Gonçalves Trevizan.
Sobre o IPT
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.