Em geral, o valor da cesta básica teve deflação de 1,94%, segundo o IPT (Índice de Preços Toledo). Em Presidente Prudente, o consumidor que gastava R$ 938,65 para comprar a cesta básica, hoje gasta, em média, R$ 920,47, de acordo com pesquisa feita no dia 06 de setembro de 2023.
O “grupo de alimentos” apresentou uma deflação de 2,40%, destacando-se a cebola (kg) com diminuição de 39,15% e a batata (kg) com decréscimo de 28,91%.
Em contrapartida, o “grupo de artigos de limpeza” apresentou uma inflação de 0,85%, com destaque para o sabão em pó (1kg) que teve alta de 19,72% e a água sanitária (1l) com um aumento de 6,21%.
Por fim, o “grupo de higiene pessoal” também apresentou uma inflação de 0,03%, onde o papel higiênico (4 unidades/30m/folha simples) teve acréscimo de 21,59%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como é o caso da margarina (500g) que variou entre R$ 3,09 e R$ 8,99, resultando numa diferença de 190,94% e o desinfetante (fragrância pinho/500ml), que foi de R$ 2,45 à R$ 6,79, com uma diferença de 177,14%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 57%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 425,12. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 271,03, economizando assim, R$154,09.
A pesquisa teve a participação de 03 alunos da Toledo Prudente: Larissa Ramos do Carmo, Rayssa Bastos Ramos e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela Supervisora de Práticas Profissionais Victoria Gonçalves Trevizan.
Sobre o IPT
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.