Os assuntos sociais devem ser temas de debates e palestras não apenas nas aulas, como também nas empresas. Pensando nisso, a professora Juliene Aglio Parrão propôs aos alunos do 3° termo de Administração, a atividade de analisar uma empresa real e entender as necessidades dela.
Com o objetivo de mostrar para as instituições a importância da implantação de ações voltadas à diversidade, equidade e inclusão, a sala foi dividida em grupos. A partir da escolha da instituição, foi identificada as necessidades de cada uma por meio do mapa da empatia.
“O objetivo do mapa da empatia é viabilizar um exercício de levantamento de hipóteses sobre o público-alvo, facilitando a compreensão da equipe sobre a realidade. Ele ajudou os alunos entenderem melhor as necessidades da empresa e a escolha do tema a ser desenvolvido”, fala a professora?
Dos nove grupos, dois escolheram discutir as questões étnicos-raciais, dois sobre acessibilidade, quatro sobre gênero e um sobre orientação sexual. A partir desta decisão, o grupo terá objetivo de montar para cada empresa uma ação sobre a importância da implantação de ações voltadas ao tema escolhido.
Segundo a professora, a ideia é demonstrar que respeitar a diversidade vai além da aceitação sobre as diferenças.
“Não é apenas um programa social. Uma empresa com representatividade tem mais oportunidades de se destacar no mercado de trabalho e alcançar melhores resultados”, explica Juliene.
Importância da atividade para os alunos
Assim como a aula pode gerar um conteúdo e uma ação importante para as empresas escolhidas, Juliene destaca o valor que a atividade tem para os alunos de Administração.
“A diversidade nas empresas promove um ambiente de trabalho saudável, bem como incentiva a troca de experiências entre diferentes perfis profissionais. O aluno aprenderá a desenvolver uma cultura organizacional que trata a diversidade como parte estratégica, e ele estará apto para o desenvolvimento e à inovação das pessoas e de toda a sua rede de relacionamentos”, enfatiza.
Pós-atividade
Após todos os passos descritos acima, as empresas escolhidas poderão escolher entre ter a ação na instituição ou não. Mas, de toda forma, cada grupo terá que escolher uma forma de apresentar o conteúdo.
“Tem um pessoal que vai fazer um podcast, por exemplo. Mas eles têm a liberdade de montar uma palestra, um curso. Cada grupo terá a sua estratégia, cabe a eles decidirem qual será a melhor para apresentar o tema que eles escolheram”, finaliza Juliene.