Batata apresenta inflação de 65,38% em novo IPT

26 | 01 | 2024
Julhia Marqueti
Julhia Marqueti

O IPT (Índice de Preços Toledo) da segunda quinzena de janeiro trouxe uma má notícia para o bolso dos consumidores, já que mais uma inflação foi notada após a pesquisa.

Em comparação ao mês anterior, o aumento foi de 1,77% em relação ao resultado, ou seja, o consumidor que gastava R$ 970,03 para comprar a cesta básica do IPT, hoje, gasta em média, R$ 987,16.

O grupo de artigos de limpeza apresentou uma inflação de 7,60%, destacando-se o sabão em pó (1kg) com aumento de 29,29% e o sabão em barra (5 unidades) com acréscimo de 2,39%.

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Seguindo a tendência de alta, o grupo de alimentos apresentou uma inflação de 1,48%, com destaque para a batata (kg) que teve alta de 65,38% e o açúcar cristal (5kg) com aumento de 11,45%.

Por fim, o grupo de higiene pessoal também apresentou uma inflação de 0,12%, onde o shampoo (340-350ml) teve acréscimo de 6,08% e o desodorante spray (90-100ml) com alta de 2,07%.

Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como a margarina (500g) que variou entre R$ 2,98 e R$ 9,78, resultando numa diferença de 228,19% e o creme dental (90g), que foi de R$ 1,70 à R$ 5,50, com uma diferença de 223,53%.

A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 56%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 455,29. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 291,18, economizando assim, R$164,11.

A pesquisa teve a participação de 03 alunos da Toledo Prudente: Larissa Ramos do Carmo, Rayssa Bastos Ramos e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela Supervisora de Práticas Profissionais Victoria Gonçalves Trevizan.

Sobre o IPT    

O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.

Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.

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