Comissão alternativa, comissão genérica, turma do fundão, quinto B2, esses e mais uma série de outros nomes foram criados para definir um grupo de 19 alunos, do 5º ano B de Direito da Toledo, que decidiram fazer uma formatura diferente. Assim, eles se separaram dos demais alunos do 5º ano B, que optaram por fazer todas as solenidades com o 5º ano A.
“Nossa idéia era fazer algo diferente, para sair da mesmice de formaturas. O objetivo era provar que dava para se fazer algo diferente e foi o que fizemos. E alguns momentos houve um certo desânimo, mas sempre chegava um ou outro e dava uma nova idéia e assim deu tudo certo”, explicou o presidente da comissão, o bacharel em Direito, Rogério José da Silva.
A colação do 5º B alternativo, vamos chamar assim, ocorreu no Salão Nobre da Toledo na noite do dia 13 de janeiro. Um dia antes, foi realizada a missa de ação de graças na Igreja São Judas e, no dia 14, o jantar/baile; no buffet Corazza. O nome desta turma foi Professor Jesualdo Eduardo de Almeida Júnior. O paraninfo foi o professor Edson Freitas de Oliveira; o patrono, o professor João Baptista Mimesse Gonçalves e os homenageados, os professores José Hamilton do Amaral, André Luís Felício e Rufino Eduardo Galindo. A funcionária homenageada foi a auxiliar de ensino, Helena da Costa David.
A solenidade de colação de grau esteve animada o tempo todo, ao som do grupo Divano. Um dos momentos mais marcantes da noite foi quando todos os alunos homenagearam suas mães, entregando uma rosa para cada uma. “A alegria que sinto hoje não tem nem com o que comparar, pois minha filha está conquistando seu ideal, algo que ela sempre almejou e com a benção de Deus deu tudo certo”, afirmou a esteticista, Cleonice Cristófano, mãe da bacharel em Direito, Dariane Cristófano.
Além dos pais, os formandos também se sentiam completamente tomados de alegria. “A emoção é muito forte, pois se passaram cinco longos anos de muitos estudos, muita leitura e quando chega agora, com esta etapa concluída, só tenho que comemorar”, comentou o bacharel em Direito, Roberto de Souza Cruz que pretende prestar concursos públicos, pois quer a magistratura.
Já Flaviane Olivette, também bacharel em Direito, sente é um grande alívio, já que pensou que não conseguiria concluir o curso. “Cinco anos é uma difícil batalha, por isso eu não pensava que chegaria até aqui, no dia da colação. Não foi fácil trabalhar e estudar ao mesmo tempo, mas valeu muito a pena”.