Uma deflação de 3,64% foi registrada pelo IPT (Índice de Preços Toledo), neste mês de dezembro. O consumidor que gastava R$ 1.009,32 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta, em média, R$ 972,55, em relação ao resultado da primeira quinzena do mês anterior.
A pesquisa foi realizada pela Empresa Júnior da Toledo Prudente em sete supermercados de Presidente Prudente, no dia 07 de dezembro.
Confira a pesquisa na íntegra!
O “grupo de alimentos” apresentou uma deflação de 4,29%, destacando a batata (kg), com decréscimo de 22,09%, e o alho, com redução de 20,91%.
Seguindo a tendência de baixa, o “grupo de higiene pessoal” apresentou uma deflação de 1,31%, com destaque para o absorvente aderente (8 unidades) que teve diminuição de 11,41% e o sabonete (85-90g) com baixa de 9,10%.
Por fim, o “grupo de artigos de limpeza” apresentou uma inflação de 2,05%, onde o sabão em pó (1kg) teve alta de 21,55% e o sabão em barra (5 unidades) com acréscimo de 9,52%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o creme dental (90g) que variou entre R$ 1,19 e R$ 4,35, resultando em uma diferença de 265,55% e o tomate (kg), que foi de R$ 2,99 à R$ 10,59, com uma diferença de 254,18%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 57%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 449,76. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 285,94, economizando assim, R$163,82.
A pesquisa teve a participação de 03 alunos da Toledo Prudente: Bruno Luciano dos Santos, Rafael Kenji Hirata e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela Supervisora de Práticas Profissionais Beatriz de França Pasoti.
Sobre o IPT
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior. Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior.
É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.