Cálculos,
projetos e consciência ambiental são alguns dos fatores que caminham juntos com a Engenharia Civil, que preocupada com a
sustentabilidade, tem desenvolvido pesquisas e projetos voltados à reutilização
de materiais. Há bons exemplos espalhados em várias partes do mundo. Esses
projetos são cada vez mais rentáveis e relevantes.
Como é o
exemplo da engenheira Nzambi Matee que abriu uma fábrica em Nairóbi, no
Quênia, para produzir tijolos resistentes, sustentáveis e de baixo custo a
partir de resíduos de plásticos reciclados e areia.
Diariamente,
a fábrica Gjenge Maker produz 1.500 unidades do produto por dia. Conforme
a fundadora Nzambi, este tipo de tijolo é quase cinco a sete vezes mais
resistente que o concreto.
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Eles são produzidos a partir de uma
mistura de diferentes tipos de plásticos, como polietileno de alta densidade,
usados em frascos de leite e shampoo, polietileno de baixa densidade,
utilizados para sacos de cerais ou sanduíches, e polipropileno, encontrados em
cordas, tampas flip-top e baldes.
Os resíduos
plásticos são misturados à areia, aquecidos e depois comprimidos em tijolos,
que são vendidos a preços variados, dependendo da espessura e da cor. Desde sua
fundação, em 2017, a fábrica já reciclou 20 toneladas de materiais descartados.
E essa
preocupação em manter a sustentabilidade é, inclusive, uma realidade dos alunos
do curso de Engenharia Civil da Toledo Prudente. Segundo o professor, Elton Prado
dos Reis, desde o início da graduação, eles são incentivados por meios de
pesquisas e grupos de estudos a oferecerem propostas de reaproveitamento.
“Nós temos
um grupo de pesquisa, especificamente, voltado para essa temática, que é o de
‘Desenvolvimento de novos materiais a partir de cargas residuais’. Os alunos
trabalham com o entendimento de materiais reaproveitáveis, o processamento e a
fabricação de novos”, explicou.
Ainda
segundo Reis, desde 2015, quando houve o início do curso na Toledo Prudente, os
estudantes são estimulados a buscar por soluções sustentáveis em prol ao meio
ambiente.
“Já foram
feitos estudos sobre o desenvolvimento de tijolos com restos de materiais de
construção, produção de borracha a partir de cinzas do bagaço da
cana-de-açúcar, reaproveitamento da palhada de soja para extração de celulose e
fabricação de tinta, utilização de grafite para compostos de materiais
elétricos, criação de argamassa por meio da areia de fundição, entre outros”,
explicou.
Por ser uma
área em crescente ascensão, a Engenharia Civil oferece um leque de opções para
atuação profissional, sendo desde projetos para edificações e criação de
grandes centros, até tecnologia, inovação e empreendedorismo por meio da
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