Formados em Direito pela Toledo/PP, José Roberto Poiani e Lucy Augusta Aznar de Freitas Figueiredo foram aprovados na Magistratura de Minas Gerais e tomam posse no dia 04 de agosto.
Os dois são unânimes em dizer que o apoio da família, dos amigos e a formação dada pela faculdade foram importantíssimos para esta conquista.
Lucy, formada na turma de 1996, lembra que o curso de Direito foi uma opção que teve a influência do pai e ainda na faculdade foi aprovada no concurso para estagiária da Magistratura, em Junqueirópolis, onde trabalhou com o juiz José Roberto Canducci Molina.
“Com o estágio veio a certeza do que queria após concluir o curso”. Em 1997 saiu de Junqueirópolis e foi para São Paulo estudar. “No meio do ano de 1997 comecei a advogar e o ritmo foi intenso até 2001. Fiz um cursinho para me atualizar e diminui o ritmo do escritório para poder me dedicar mais aos estudos”.
Lucy sempre admirou “Dr. Molina”, e foi nele que se espelhou. “Até hoje ele me ‘socorre’. Na advocacia, recorri muito a ele”. Da faculdade, ela cita os professores Raul Roberto Soares de Mello, Gilson Amâncio de Souza e Euro de Oliveira Mello. “A faculdade foi muito importante pra mim”.
A advocacia garantiu a ela a conquista da Magistratura. “Em Minas Gerais, eles pedem 4 anos de efetivo exercício, e aí a advocacia foi útil. Pela exigência e pela experiência”. Confiante na aprovação em um concurso, Lucy nunca desanimou. “Sabia que ia acontecer. Sempre fui organizada, me planejei e cumpri aquilo a que me propunha. Podia demorar, mas acreditava que iria conseguir. Acredito que é importante a pessoa ter em mente o que quer e confiar em que poderá conseguir. Estudei, me dediquei, renunciei e conquistei”.
Vocação jurídica
Escrevente desde julho de 1995, atuando na execução criminal, José Roberto é da turma de Direito de 1998. Quando concluiu o curso, ele chegou a pensar em tentar uma vaga no Ministério Público, mas, por meio do trabalho, acabou identificando-se mais com a Magistratura. A vocação para a carreira jurídica ele descobriu nas aulas de Noção de Direito, quando era Investigador da Polícia Civil de Dracena.
“Na faculdade, uma das coisas que me incentivou foi a criação da Vara Simulada, hoje o Fórum Simulado. Ativada em 1998, fomos a primeira turma a usufruir dessa oportunidade e foi muito importante, muito proveitoso para nossa formação”, lembra Poiani, confessando que tem sua pasta guardada e até hoje consulta as ações. “Isso foi legal por aliar a teoria à prática, especialmente, pois eu nunca advoguei”.
Ansioso para começar a trabalhar e ver as coisas novas que o aguardam, ele lembra do professor Ercias que dizia: ‘você só não conseguirá se desistir’. “Era importante saber que muitos dos meus professores tinham passado pela Toledo/PP como alunos. Isso me incentivava. Eu podia sonhar. Nunca fiz cursinho para concurso. Tive persistência, dedicação e fé. Montamos um grupo de estudos, de amigos com o mesmo objetivo, sem tempo e sem dinheiro para estudar, e nos reuníamos uma vez por semana para dividir e tirar nossas dúvidas, experiências, verbalizar nossos pensamentos”.
Formado em Ciências com Habilitação em Matemática, pela Fundec/Dracena, José Roberto diz que nunca é tarde para estudar. “Comecei o curso de Direito com 25 anos”.
Até ser aprovado no concurso de Minas Gerais ele se espelhou em diversas pessoas. “São muitas para citar: os professores Ercias (paraninfo da minha turma), Gesse, Luciano Pinheiro (nome da minha turma), Sílvio Barbato e José Wagner Parrão Molina, hoje juiz em Tupi Paulista. Todos foram muito importantes. O juiz de quem fui mais próximo e sempre torceu por mim foi o ‘Dr. Machado’. O concurso durou 11 meses, com 3 fases e ele me dava muito apoio”.
Agora, Lucy e José Roberto seguem para Belo Horizonte, onde ficam por, no mínimo 3 meses, para terem a definição das Comarcas a que serão destinados.