O IPT (Índice de Preços Toledo) apontou uma nova redução no preço da cesta básica, em Presidente Prudente. Após a pesquisa realizada em 07 supermercados da cidade, no dia 10 de novembro, notou-se uma deflação de 2,82% em relação ao resultado da primeira quinzena do mês anterior, ou seja, o consumidor que gastava R$ 976,01 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta em média, R$ 948,45.
O “grupo de alimentos” apresentou uma deflação de 3,32%, destacando-se a farinha de mandioca torrada (500g) com redução de 18,35% e o queijo mussarela (fatiado kg) com decréscimo de 18,20%.
Seguindo a tendência de baixa, o “grupo de higiene pessoal” apresentou uma deflação de 0,34%, com destaque para o absorvente aderente (8 unidades) que teve baixa de 13,41% e o shampoo (340-350ml) com uma queda de 9,94%.
Por fim, o “grupo de artigos de limpeza” também apresentou uma deflação de 0,02%, onde o sabão em pó (1kg) teve decréscimo de 4,55% e o sabão em barra (5 unidades) com baixa de 4,25%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como a margarina (500g) que variou entre R$ 2,98 e R$ 9,78, resultando numa diferença de 228,19% e o creme dental (90g), que foi de R$ 1,79 à R$ 5,50, com uma diferença de 207,26%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 61%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 441,28. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 274,28, economizando assim, R$167,00.
A pesquisa teve a participação de 03 alunos da Toledo Prudente: Larissa Ramos do Carmo, Rayssa Bastos Ramos e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela Supervisora de Práticas Profissionais Victoria Gonçalves Trevizan.
Sobre o IPT
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.