IPT aponta inflação na cesta básica de 4,75%
09 | 03 | 2020
Mariane Peres
O preço da cesta básica em Presidente Prudente teve alta de mais de 4%, conforme apontou o quinto levantamento realizado pelo Índice de Preços Toledo (IPT), da Toledo Prudente Centro Universitário, divulgado nesta segunda-feira (9). O levantamento foi realizado em seis supermercados da cidade. A pesquisa constatou que antes os consumidores desembolsavam R$ 611,26 para adquirir os produtos. Já agora o valor passou para R$ 640,27, ou seja, uma inflação de 4,75%.
O grupo que mais encareceu foi o de alimentos, com uma alta de 4,98%, com destaque para o macarrão espaguete (500g), com aumento de 28,68%.
Os artigos de limpeza também ficaram mais caros, com uma inflação de 3,64%, com ênfase para o sabão em pó (1kg), com 22,84% de aumento, e para o sabão em barra (cinco unidades) com 6,06% de inflação.
Seguindo a tendência de alta nos preços, os itens de higiene pessoal também tiveram aumento 3,60%, com destaque para o desodorante spray (de 90ml a 100ml) que apresentou inflação de 19,79% e o sabonete (de 90g a 100g) que ficou 15,50% mais caro.
Vale ressaltar que, devido às promoções, variedades e disponibilidade de produtos nos estabelecimentos, alguns produtos apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o extrato de tomate (340g) que variou de R$ 1,59 a R$ 6,14, uma diferença de 286,16% e o sal (1Kg) que foi encontrado de R$ 0,99 a R$ 2,19, ou seja, uma diferença de 121,21%.
Os consumidores precisam ficar atentos aos preços dos produtos, por isso, é importante manter a pesquisa de valores, pois é possível economizar até 47%, se comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$298,40. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço de cada produto, o total gasto seria de R$203,35, uma economia de R$95,05.
A pesquisa teve a participação de três alunos da Toledo Prudente Centro Universtário, são eles: Juliana Ishida, Pedro da Silva Filho e Victória Trevizan. Os trabalhos foram orientados pela professora Fernanda de Lima Bagli e pelo economista Walter K. Dallari.