Após mais uma pesquisa de preços feita pelo IPT (Índice de Preços Toledo), o consumidor pode esperar uma queda nos valores da cesta básica. Segundo a pesquisa feita em 7 supermercados, a segunda quinzena de junho apresentou uma deflação de 4,57%.
Desta forma, o consumidor que o consumidor que gastava R$ 1.023,37 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta em média, R$ 976,63.
Liderando, o grupo que mais apresentou queda nos preços foi o de alimentos. Nele, destacando-se a tomate (kg) que teve uma queda de 38,07% e o Extrato de tomate (310-340g) com diminuição de 21,49%.
Em contrapartida, o grupo de higiene pessoal apresentou uma inflação de 0,81%, com ênfase para o sabonete (85-90g) que teve um acréscimo de 14,42% e o absorvente aderente (8 unidades) com aumento de 11,65%.
Por fim, o grupo de artigos de limpeza também apresentou uma inflação de 0,38%. Nele, o sabão em pó (800g) teve um aumento de 2,55% e a sabão em barra (5 unidades) com acréscimo de 1,46%.
A pesquisa teve a participação de 04 alunos da Toledo Prudente: Larissa Ramos do Carmo, Rayssa Bastos Ramos, Camila de Souza Prado e Letícia Costa Machado. Os trabalhos foram orientados pela Supervisora de Práticas Profissionais Victoria Gonçalves Trevizan.
Para ficar de olho
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o desinfetante (fragrância pinho – 500ml) que variou entre R$1,99 e R$ 7,49, resultando numa diferença de 276,38% e o Absorvente aderente (8 unidades) que foi de R$ 1,69 à R$5,98, com uma diferença de 253,85%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 58,11%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 478,83. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 302,84 economizando assim, R$175,99.
Sobre o IPT
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.