O preço da cesta básica volta a subir, em Presidente Prudente. O 13º IPT (Índice de Preços Toledo), realizado pela Empresa Júnior da Toledo Prudente, registrou uma inflação de 4%, em relação ao resultado da primeira quinzena do mês anterior. O consumidor que gastava R$ 953,81 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta, em média, R$ 991,94.
A pesquisa foi realizada em sete supermercados da cidade, no dia 11 de julho.
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O “grupo de higiene pessoal” apresentou uma inflação de 12,69%, destacando o papel higiênico (4 unidades/30 metros/folha simples), com acréscimo de 33,30%, e o creme dental (90g), com alta de 12,26%.
Seguindo a tendência de alta, o “grupo de artigos de limpeza” apresentou uma inflação de 7,80%, com destaque para o sabão em barra (5 unidades), que teve aumento de 13,28%, e o sabão em pó (1kg), com alta de 10,33%.
Por fim, o “grupo de alimentos” também apresentou uma inflação de 2,71%, em que o extrato de tomate (310-340g), teve acréscimo de 27,99%, e a margarina (500g), com aumento de 26,91%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o desinfetante (fragrância pinho/500ml), que variou entre R$ 2,45 e R$ 7,39, resultando numa diferença de 201,63%, e o absorvente aderente (8 unidades), que foi de R$ 2,09 a R$ 5,50, com uma diferença de 163,16%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 66%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 475,29. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 286,55, economizando assim, R$188,74.
A pesquisa teve a participação de três alunos da Toledo Prudente: Rafael Kenji Hirata, Thiago Batisteli da Silva e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela supervisora de Práticas Profissionais Victória Gonçalves Trevizan.
Sobre o IPT
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.