Produtos de limpeza apresentam deflação de 7,67% em supermercados de Presidente Prudente
23 | 12 | 2022
Vinicius Coimbra
Uma deflação de 0,44% foi registrada pelo IPT (Índice de Preços Toledo), neste mês de dezembro. O consumidor que gastava R$ 1.015,21 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta, em média, R$ 1.010,71, em relação ao resultado da segunda quinzena do mês anterior.
O “grupo de artigos de limpeza” apresentou uma deflação de 7,67%, destacando-se o sabão em pó (1kg) com decréscimo de 26,07% e o desinfetante (fragrância pinho/500ml) com redução de 13,25%.
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Seguindo a tendência de baixa, o “grupo de higiene pessoal” apresentou uma deflação de 0,91%, com destaque para o papel higiênico (4 unidades 30m/folha simples) que teve diminuição de 4,91% e o sabonete (85-90g) com baixa de 2,66%.
Por fim, o “grupo de alimentos” apresentou uma inflação de 0,18%, onde o feijão carioquinha (1kg) teve alta de 17,56% e o tomate (kg) com acréscimo de 15,48%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o absorvente aderente (8 unidades) que variou entre R$ 1,59 e R$ 5,99, resultando numa diferença de 276,73% e o creme dental (90g), que foi de R$ 1,45 à R$ 3,99, com uma diferença de 175,17%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 55%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 450,39. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 290,56, economizando assim, R$159,83.
A pesquisa teve a participação de 02 alunos da Toledo Prudente: Bruno Luciano dos Santos e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela Supervisora de Práticas Profissionais Beatriz de França Pasoti.
Sobre o IPT
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.