No final do mês de janeiro, antes mesmo no início das aula do primeiro semestre de 2013, as Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo realizaram a Capacitação Docente para os professores que lecionarão na instituição de ensino superior.
Durante a capacitação foram debatidos temas como Metodologias de Ensino, Tecnologia a Serviço da Aprendizagem e outros.
O coordenador do curso de Direito da Toledo, Sérgio Tibiriçá Amaral, participou dos encontros e afirma que é sempre importante refletir o processo de ensino e aprendizado de maneira a enxergar a perspectiva para o aprimoramento do trabalho.
Ana Paula Zanelato também esteve presente na capacitação. Ela é professora do curso de Sistemas de Informação e salienta que estes treinamentos contribuem de forma eficaz na formação do docente em termos acadêmicos e também tecnológicos.imo
“Ela possibilita o aperfeiçoamento profissional, trabalhando nossas habilidades e nos estimulando a exercitar nossas competências como docentes”, expõe.
Além de achar algo muito válido, Daniel Colnago, professor de Direito da Toledo, faz uma sugestão para os próximos encontros de capacitação docente.
“Creio até, que para os próximos anos, a Toledo poderia oferecer aos professores uma capacitação abordando o Novo Acordo Ortográfico. Isso me parece bastante útil e estimulante a todas as áreas”, conclui.
A diretora acadêmica da Toledo, Zelly Pennacchi Machado, explica que a ação com os professores é algo contínuo. “Anualmente temos uma capacitação geral, sempre buscando o aprimoramento dos nossos professores para a utilização das novas metodologias de ensino, gestão acadêmica e uso de tecnologias em prol da educação. Este ano, foi proposto aos professores dos cursos tecnólogos um treinamento visando o alinhamento das metodologias de ensino para a formação do egresso tecnólogo”, expõe.
Para auxiliar no alinhamento das metodologias, Leandro Rubim de Freitas, coordenador dos cursos superiores de tecnologia da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), foi convidado pela Toledo para apresentar o tema ‘cursos tecnólogos’ durante a capacitação de professores.
“O curso tecnólogo é um modelo que entrou na educação superior para melhor contemplar as necessidades do mundo atual e não sairá mais”, afirma.
Freitas ministrou uma apresentação para docentes dos cursos de Tecnologia em Marketing e de Gestão Financeira e esclarece que os cursos superiores em tecnologia são diferenciados, pois contemplam as necessidades do mercado.
“O mercado necessita de profissionais que cheguem na empresa e já tenham o conhecimento direcionado para suas funções. E este estilo de curso tem este objetivo”, explica.
Ele acrescenta que os cursos tecnólogos possuem total direcionamento para mercado, sem base científica e por isso sua duração é de dois ou dois anos e meio. “Os cursos de bacharelado determinam itens científicos e históricos da área, o que existem maior tempo de duração e menor contemplação para o mercado” diferencia.
O professor aponta como diferenças entre o bacharelado e o tecnólogo o entendimento dos professores e suas ações em aula, porque enquanto a dinâmica da aula do bacharel parte da teoria para a prática, no tecnólogo a dinâmica parte dos modelos organizacionais e práticas de mercado.
“O que ocorre na graduação tecnológica é a exemplificação da teoria. É imprescindível que este mecanismo também contemple tudo é que é de maior relevância na área, sem coisas desnecessárias. Por exemplo, se a aula for de Matemática Financeira, então é necessário o conhecimento das fórmulas utilizadas no mercado financeiro, e não de teorias da matemática fundamental. Esta é a fonte do sucesso”, acrescenta.
Ele ainda acrescenta que mesmo tendo a duração menor, a graduação tecnológica é capaz de expor todo o conteúdo exigido.
“Por ser de menor duração e com o objetivo de mercado, as aulas são mais intensas, dinâmicas e atualizadas. Parte-se do principio de necessidades do mercado, e o mercado está em constante mudança. Esse estilo de curso necessita de "antena" ligada o tempo todo, por parte de todas as áreas, e ai sim, o conteúdo é contemplado, muito além do ‘integral’, diz.