A francesa Sophie Lepoutre, de 18 anos, que está no Brasil, mais especificamente em Presidente Prudente, desde o julho de 2006 vai cursar algumas disciplinas na Toledo/PP nos cursos de Direito e Administração.
Sophie nasceu em Dunkerque, norte da França e divisa com a Bélgica. Lá em seu país de origem, terminou o Ensino Médio e veio para o Brasil aprender Português. Quando chegou, estudou por um tempo no Colégio Cristo Rei para ter domínio da língua e, agora, mais segura, decidiu cursar algumas disciplinas na faculdade.
“Desde que cheguei queria mesmo era ir direto para a faculdade, porém não falava Português, então tive que ir para a escola. Agora estou muito feliz, pois realmente vou ver como funciona uma faculdade. Além disso pretendo fazer Jornalismo quando voltar à França e na Toledo/PP há algumas matérias que me interessam muito como Medicina Legal e Marketing”, afirmou.
A jovem veio para o Brasil por meio do Rotary Leste, assim a cada três meses ela muda de casa de família, porém sempre em Presidente Prudente. Em sua estada no país ela já conheceu Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo.
Sophie vai embora em julho deste ano, mas se dependesse dela não iria. “Quando decidi fazer intercâmbio queria um país bem diferente, por isso estava em dúvida entre a Índia e o Brasil. Mas depois de conferir de perto uma mostra cultural brasileira que teve na França não tive dúvidas quanto a minha decisão. E hoje, posso afirmar que fiz a escolha certa, estou amando esse país e não quero mais ir embora. O Brasil é sem dúvida muito diferente da França. Lá as pessoas são bem mais reservadas e não se abrem muito. No Brasil já fiz muitas amizades, as pessoas são bem mais animadas, estão sempre com ar de felizes. Sem contar que a vida social aqui é bem melhor, vamos a lugares que estão sempre lotados, com muita gente animada e disposta a se entrosar”, contou.
Uma das coisas que Sophie estranhou foi o calor, porém disse que já se acostumou e que se pudesse ficava no Brasil. “Ainda volto para esse país, quem sabe depois de formada em jornalismo viro uma correspondente no Brasil, pois me identifiquei muito com o país”, concluiu.