Primeiro IPT do ano mostra aumento na cesta básica em Prudente

23/01/2018

A equipe de alunos e pesquisadores da Empresa Júnior da Toledo Prudente esteve em seis supermercados da cidade no dia 18 de janeiro para coletar informações para o Índice de Preços Toledo (IPT). 
 
Nesta terça-feira (23), o 1º Índice de Preços Toledo (IPT) do ano de 2018 foi divulgado e constatou uma inflação de preços em relação à pesquisa anterior de 4,18%, ou seja, o consumidor que gastava R$ 531,30 para compra da cesta básica do IPT, hoje gasta em média, R$ 553,50.
 
O grupo de Alimentos apresentou um aumento de 5,16%, com destaque para o Tomate (Kg) com inflação de 84,95% e a Batata (Kg) que teve elevação de 35,36%.
 
Seguinte a tendência de alta, o grupo de Artigos de Limpeza apresentou inflação de 1,47%, com destaque para Detergente líquido (500ml) com aumento de 39,93% e o Sabão em barra 5 unid. (200g) que teve elevação em seus preços de 10,05%.
 
Em contrapartida, o grupo de Higiene Pessoal apresentou uma deflação de 0,65%, com destaque para o Desodorante spray (90-100ml) que diminuiu 7,98 % e o Papel higiênico (4un. 30m - fl simples) com redução de 7,32%.
 
Devido às promoções, variedades e disponibilidade de produtos nos estabelecimentos, alguns produtos apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o Queijo mussarela (Kg) que variou entre R$ 17,90 e R$ 37,89, resultando numa diferença de 111,68% e o Ovo branco (dúzia) que variou entre R$ 3,39 e R$ 5,99, resultando numa diferença de 76,70%.
 
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 64%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 271,95. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço de cada produto, o total gasto seria de R$ 165,73, economizando assim o valor de R$ 106,22.
 
A pesquisa teve a participação de 03 alunos da Toledo Prudente, são eles: Juliana Poschl Ishida, Leonardo Frade Vernaschi e Samuel Belome Marques. Os trabalhos foram orientados pela professora Fernanda de Lima Bagli e pelo economista Walter K. Dallari.