Serviço Social divulga pesquisa sobre Pessoas com Deficiência

A pesquisa trata sobre a inserção e o mercado de trabalho. Todos os dados serão divulgados no dia 04/12 às 19h30

29/11/2018

No dia 04 de dezembro, o curso de Serviço Social da Toledo Prudente vai apresentar uma pesquisa que trata sobre a inclusão de Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho em Presidente Prudente. Trinta trabalhadores foram entrevistados. 
 
O evento começa às 19h30 e pretende reunir interessados no assunto para possibilitar, por meio da pesquisa, um diálogo entre o Centro Universitário e a comunidade. A pesquisa fez parte da avaliação acadêmica.
 
De acordo com a Professora Silvana Trevisan, que leciona a disciplina de Pesquisa em Serviço Social aos alunos do oitavo termo, as entrevistas foram realizadas com a intenção de analisar a realidade do trabalhador com deficiência da cidade e o foco foi tratar das dificuldades enfrentadas por eles ao se inserir e permanecer no mercado.
 
Já confirmaram presença no evento, Carla Destro, coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Acolhimento da Toledo Prudente, Eliane Ferrari Chagas, coordenadora dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Presidente Prudente, Silvana Vianna Passarello, representante do Ministério do Trabalho e Juliana Lukasacki, que representa os alunos do curso de Serviço Social.
 
Dos entrevistados, 67% dos trabalhadores são do sexo feminino e 33% do sexo masculino. Outro dado: 47% se declararam solteiros e 40% estão casados. 
 
A pesquisa constatou ainda que 50% tem deficiência física, entanto 27% apresenta deficiência intelectual, 13% deficiência visual, 7% deficiência auditiva e 3% deficiências múltiplas. 
 
Em relação a escolaridade, a pesquisa trouxe a seguinte realidade: 33% tem ensino médio completo, 27% concluiu o ensino superior, 20% tem ensino médio técnico. Os analfabetos somam 3% dos entrevistados. 
 
A pesquisa tratou ainda sobre o tipo de ocupação que os deficientes ocupam no mercado de trabalho. No trabalho formal, está a grande maioria, 53% dos trabalhadores, 10% no trabalho informal e 7% são autônomos. Os desempregados somam 20%. A remuneração é de 79% entre um e dois salários mínimos, enquanto 14% recebe entre três e quatro salários mínimos. 
 
A pesquisa tratou ainda sobre outros assuntos, tais como desafios para se manter no mercado de trabalho, meio de transporte, os preconceitos sofridos no cotidiano do trabalho, sobre a Lei de Cotas e outros. Esses dados e um debate sobre o assunto, estarão em pauta durante o encontro do dia 04.