Com asmudanças significativas que a globalização trouxe ao mercado, o empresáriopassou a vivenciar diversas dificuldades no exercício de sua profissão, dentreelas: a preocupação de se evitar a práticas de crimes empresariais.
Domesmo modo, houve a necessidade de diversos profissionais de se adequarem aesta realidade, como o advogado criminalista. A visão clássica desteprofissional na tribuna em constante debate com o promotor de justiça ouacompanhando o seu patrocinado na delegacia de polícia em uma prisão emflagrante foi expandida, especialmente no meio corporativo.
Oadvogado criminalista passou a adotar uma postura preventiva para inibirinvestigações criminais desnecessárias e até incidência de crimes de maneiradespercebida aos olhos de quem dirige uma empresa.
Paraisso, é imprescindível que tenha amplo conhecimento sobre a estrutura, forma deprestação de serviços, regime de tributação e o relacionamento da empresapatrocinada com instituições fiscalizatórias (vigilância sanitária, órgãosambientais, entre outros) para fins de evitar adversidades de naturezacriminal.
Talatividade ganha maior pertinência e interesse diante dos reflexos negativos queuma investigação criminal pode provocar à uma empresa, como o impedimento departicipar de procedimentos licitatórios, imagem negativa perante o mercado,sem prejuízo da pena prevista na legislação.
Nestecontexto, a advocacia criminal preventiva teria a mesma finalidade que umarecomendação médica para um paciente de praticar exercícios físicos e sersubmetido a uma alimentação saudável, qual seja: a de evitar prejuízos (muitadas vezes irreversíveis), bem como de minimizar os danos naturais do exercíciodaquela atividade.