E assim iniciamos 2023 no ensino superior: cheio de tendências e desafios, network, conhecimento, reconhecimento, provocações e reflexões.
É sobre o estudante, sim! Não há o certo ou o errado, há o importante. A partir de pesquisas junto aos futuros alunos, novos alunos, representantes de sala e veteranos, encontramos a persona do estudante do ensino superior. Um misto de estudante ideal e real. Aquele que deseja, mas, muitas vezes, diante das adversidades, não realiza seus sonhos.
Vamos conhecê-la? Na maioria mulher, egressa de escola pública, que vê na universidade a possibilidade de reconhecimento profissional e independência financeira, mas que também gosta de se divertir e, muitas vezes, se sente confusa.
Quer viajar, conhecer o mundo, mas quanto menor o esforço for, melhor. Trabalha e estuda para ajudar a família nas despesas de casa, é totalmente tecnológica, só se comunica pelas redes sociais, não usa caderno, está sempre à procura de tomadas para carregar o notebook ou o celular e de rede wi-fi.
Fracassos e barreiras são motivos para desistir e sentir ansiedade. Usa medicações. Sente-se animada com o futuro, mas se preocupa em como conciliar trabalho e estudo, em como pagar a ‘facul’ e como suprir a expectativa dos outros.
Suas referências para a escolha de uma faculdade são a influência da família e amigos, redes sociais e pelos resultados da IES junto às avaliações do MEC. Sabe que a universidade é a maneira mais correta e possível de alcançar seus objetivos, mas muitas vezes encontra muitos obstáculos em sua vida e desiste.
Ufa! Consegue enxergar este estudante? Entendemos que diante do perfil do jovem estudante brasileiro e do cenário educacional com milhares de instituições de ensino, não conhecer o estudante é um grande erro. Ele precisa estar no centro, ser o foco, para priorizarmos seu aprendizado, o mantermos engajado, vivenciando no campus super experiências que agreguem conhecimento, experiência prática e o desenvolvimento de competências técnicas e sócio emocionais que farão toda a diferença na sua trajetória profissional.
Por isso, as instituições de ensino precisam estar o tempo todo antenadas, renovando as estratégias de ensino para engajar o estudante e colocá-lo como protagonista, devem se preocupar com o excesso de tecnologia, considerando vantagens e desvantagens e desenvolver o pensamento crítico do estudante.
O aconselhamento, uso de empatia, escuta e limites passam cada vez mais a fazer parte da rotina dos professores e colaboradores, todos como meio de envolver, engajar e inspirar estudantes para o ensinar e aprender.