A Inteligência Artificial (IA) como força transformadora, está revolucionando diversos setores da nossa sociedade, e a Educação não é uma exceção.
A medida que a IA se torna cada vez mais presente nas salas de aula, também provoca mudanças nas estratégias de ensino e aprendizagem.
Estamos tendo o privilégio de viver este momento único e os professores têm a chance de liderar este marco da Revolução Educacional jamais vista em todos os tempos. Arrisco a dizer, que essa transformação é ainda mais impactante do que quando os computadores foram introduzidos na Educação. A IA, está redefinindo o cenário educacional em várias frentes. Uma delas é a capacidade de personalizar a aprendizagem, adaptando o ritmo e o formato do ensino de acordo com as necessidades individuais dos alunos. Isso é possível, porque a IA utiliza análise de dados para identificar as áreas em que um aluno tem dificuldades e oferece cursos e recursos específicos para ajudá-lo a superar esses desafios.
No campo administrativo, é capaz de automatizar tarefas repetitivas, otimizando em quase 60% o tempo dos educadores para se concentrarem no aspecto humano do processo, que é a essência da Educação. Tudo isso, significa mais tempo para interações significativas com os alunos, mentorias e o desenvolvimento de habilidades (hard e soft skills) e socioemocionais tão cruciais para o sucesso na vida (life long learning).
Diante desta revolução, a IA é uma ameaça aos professores? Literalmente, NÃO. Toda vez que surge um novo aparato tecnológico volta-se a discutir essa questão. Os professores devem abraçá-la como uma ferramenta.
Como fazer isso? Primeiro, devem buscar a compreensão da IA e suas aplicações na Educação. Não significa que precisem se tornar especialistas, mas sim, ter um conhecimento básico para saber como tirar proveito dela. Os professores devem adotar uma posição de colaboração com a IA. Nunca se esqueçam: a IA, jamais substituirá a empatia, a orientação e o toque humano (olho no olho) que os professores oferecem.
Os educadores devem promover o pensamento crítico e fomentar a alfabetização digital em seus alunos. Desta forma, conseguirão evitar o “fosso digital” que cada vez mais aumenta as diferenças sociais.
Recomendo que, à medida que a IA vai desempenhando um papel cada vez acentuado em nossa sociedade, é essencial que os alunos entendam como ela funciona, suas limitações e seus impactos.