Nesse momento de restrição, no qual o acesso a restaurantes foi limitado devido à imposição do distanciamento social, ficar em casa a maior parte do tempo fez aflorar habilidades culinárias que nem mesmo nós sabíamos que tínhamos, e a cozinha voltou a ser o coração da nossa casa.
Com isso, surgiu um grande desafio: transformar esse momento em algo acolhedor, que reflita o ato de amor que é cozinhar.
Cozinhar tem sido uma das principais formas que as pessoas encontraram de se sentirem produtivas neste período de confinamento. Passar mais tempo cozinhando, sem dúvida, tem transformado a nossa relação com o alimento.
A figura de chef se destacou em nós, e uma série de receitas consideradas impossíveis tornaram-se novos desafios. Passamos a experimentar temperos diferentes, fazendo surgir combinações de sabores, assim como novas criações.
Descobrimos que na cozinha é preciso arriscar, inovar e inventar, o que também nos fez perceber o quanto pode ser fácil comer bem. Uma alimentação saudável reflete em nosso corpo e, claro, em uma vida melhor. Outro fator muito importante é que cozinhar se tornou também uma terapia. Na cozinha nos deligamos dos problemas e somos transportados para outros lugares, viajamos através das nossas receitas e descobrimos novas culturas.
Cozinhar é um ato de amor muito maior do que se possa imaginar. O melhor de tudo é a sensação agradável de atenção e carinho que acaba sendo mútua, tanto para quem serve, quanto para quem é servido. A culinária traz um bem-estar único e motivador.
Não é à toa que neste momento de pandemia, muitos descobriram um talento para a cozinha. E, vamos combinar? A comida é sinônimo de alegria, e é sempre entorno de uma mesa que nos reunimos para confraternizar