Fisioterapeutas também atuam em hospitais?

Se existe um profissional dinâmico na área da saúde, com certeza é o fisioterapeuta. Capacitado a diagnosticar, tratar e prevenir doenças e lesões, ele trabalha com diferentes públicos, direcionando sua abordagem a partir das necessidades de cada caso, em espaços como clínicas, termas, academias, asilos, empresas e centros de reabilitação. 

O que poucos sabem, no entanto, é que fisioterapeutas são profissionais indispensáveis aos hospitais, pois integram equipes multidisciplinares, sobretudo em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), cujo trabalho intensificou-se durante a pandemia de Covid-19.

Ele pode atuar, também, com públicos específicos, como os pacientes oncológicos, a fim de minimizar os efeitos colaterais de tratamentos contra câncer ou, ainda, trabalhar a reabilitação e funcionalidade desses pacientes, levando em consideração suas necessidades.

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“Ainda temos um outro olhar, muito crescente, que é o cuidado paliativo. Muitas vezes nos deparamos com prognósticos irreversíveis, porém sempre temos algo a oferecer”, afirma Giovana Bertolini, fisioterapeuta do Hospital de Esperança de Presidente Prudente. 

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O próprio Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), reconheceu, em setembro do ano passado, a assistência em Cuidados Paliativos como área de atuação do fisioterapeuta, por meio da publicação da Resolução nº 539/2021. Essa conquista representa a validação de um trabalho que, há muito tempo, é desenvolvido por profissionais de todo o Brasil, inclusive Giovana.  

Com 24 anos de carreira dedicados à área hospitalar, ela conta que, desde a faculdade, sempre gostou desse campo de atuação, devido às possibilidades de lidar com outras equipes, ampliando e multiplicando conhecimentos. “Essa qualidade de troca que, hoje, nós temos dentro do hospital, com toda equipe, é muito rica, porque não somos só ‘fisioterapia’. Somos uma equipe envolvida, cada um na sua interdisciplinaridade, para o benefício do paciente”, observa. 

Mas ela já esteve do outro lado. Ainda na adolescência, devido a um problema na região lombar, fez uso de cadeira de rodas por quase um ano. Entre idas à clínica de fisioterapia, passou a observar a realidade sob outra perspectiva, interessando-se pela forma de tratamento e humanização dos fisioterapeutas. 

“Dar conforto por meio de oxigenioterapia, podemos lançar mão da Ventilação Não Invasiva. Nesta condição simultaneamente com analgesia. Hoje nosso foco está em humanizar, oferecer escuta, dar conforto e dignidade a todos”, conclui. 

Rotina 

Atuando na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Esperança, Giovana trabalha durante cinco horas, no período matutino, revezando-se com outros profissionais ao longo das 18 horas de serviço. 

Junto à equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos, ela realiza o round – passagem de visita –, momento em que conversa com cada paciente e determina metas e prioridades que deverão ocorrer durante o dia. 

A presença de fisioterapeutas em hospitais é tão importante que tramita um projeto de lei (PL 1985/2019) enfatizando a permanência dos profissionais de fisioterapia em Centros de Terapia Intensiva (CTI) adulto, pediátrico e neonatal, entre outros. 

Com a visível necessidade de fisioterapeutas em hospitais, cresce também o número de vagas ofertadas a esses profissionais, com salários variados e muito atrativos. Daí a importância de profissionalizar-se na área! 

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Diferenciais

A graduação de Fisioterapia da Toledo Prudente tem duração de cinco anos e ocorre presencialmente, no período diurno e noturno. 

Com fomento às aulas práticas, a matriz do curso conta com disciplinas voltadas às Ciências Biológicas e à área da saúde, como anatomia, fisiologia, biomecânica, recursos terapêuticos, patologia, dentre outras. 

Além disso, vale ressaltar que graduandos do Centro Universitário contam com experiências de estágio supervisionado ainda nos primeiros termos, com o objetivo de colocar em prática os conhecimentos teóricos.

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